Todos gostamos da empatia, aquela capacidade de entrar no sentimento do outro e que liga as pessoas pelo pensamento.
No fundo, todos nós gostamos de nos sentir compreendidos, escutados por aqueles que nos rodeiam. Quando estamos tristes ou felizes, gostamos de sentir que aqueles que nos rodeiam tentam compreender o porquê de estarmos assim, mesmo que na sua própria pele reagissem de forma diferente.
Empatia nas crianças porque é de pequenino que se torce o pepino…
Esta capacidade que, como nos diz Augusto Cury traduz inteligência e maturidade do ser humano, tem o seu próprio ritmo de desenvolvimento, podendo ser estimulada desde crianças através de pequenos passos como:
– colocar a criança em contato com contextos e pessoas diferentes do núcleo familiar para observar outros comportamentos e regras;
– em conflitos, propor à criança que reflita sobre como se sentirá o outro perante a sua ação, mostrando ao mesmo tempo outras formas de resolver os problemas como o diálogo;
– contar histórias em que a criança consiga pensar em formas de resolver ou viver a história de uma personagem, exemplificando com situações do seu dia-a-dia;
– ajudar a criança a identificar quando esta ou outro se sente triste, feliz, zangado, entre outros sentimentos;
– elogiar as atitudes empáticas da criança;
– ouvir e ter em consideração as opiniões e as constatações da criança no seu dia-a-dia;
– demonstrar empatia para com a criança.
Se todos ensinarmos as nossas crianças, de hoje, a serem mais empáticas, de certo que o mundo do futuro será mais dotado de compreensão, diálogo e companheirismo. Se animais como o cão e o elefante são capazes de ser empáticos –aliás são os animais mais empáticos do mundo – porque não podemos nós, humanos, melhorar a nossa empatia e ajudar os que nos rodeiam a desenvolvê-la?!
Mas não se enganem…podemos ajudar as nossas crianças a serem mais empáticas mas muitas das vezes são elas que ensinam sobre empatia. No meu percurso no mundo da psicomotricidade esta foi uma das minhas maiores aprendizagens: aprender a escutar, a “amparar”, a compreender mesmo sem sentir na minha pele a dificuldade ou tristeza daqueles que acompanho.
Lembrem-se sejam empáticos pois na verdade nada melhor que saber escutar e ser escutado. =)