Equilíbrio – o que faríamos sem ele?

Dos 12 (aprox.) aos 2 anos, é essencial o nosso foco sobre o equilíbrio pois é o que permitirá ao bebé aprender a manter-se em equilíbrio em movimento (equilíbrio dinâmico) e nos momentos de repouso (equilíbrio estático), determinando muitas outras aprendizagens, competências e experiências no seu futuro.

Traduzindo por miúdos: são estas competências (entre outras) que o permitirá passar pelos marcos esperados como sentar-se sem apoio, levantar-se sozinho, manter-se de pé em apoio ou sem apoio, andar, correr…!
A melhor forma de nos apercebermos da sua importância pode ser recordar-nos de uma queda nossa porque “nos faltou o equilíbrio”. Vêem o quão essencial é?

Por sua vez, este segundo fator psicomotor é fortemente influenciado pela sua base, a Tonicidade. Por exemplo, imaginem comigo: se eu tiver um tónus muito mole, terei dificuldade em sequer manter uma postura. Se tiver um tónus muito rígido, terei mais dificuldades no meu equilíbrio dinâmico porque dificilmente terei agilidade motora para reajustar a minha postura e movimento. E tantas, outras condicionantes poderíamos aqui falar!

A que sinais devemos ter em atenção no que diz respeito ao equilíbrio?

⭐️ 12 meses 
Não fica de pé em apoio.
Não se aguenta sentado. 
Não procurar movimentar-se quando de pé, mesmo que em apoio. 

⭐️ 18 meses
Não dá passos, mesmo que apoiado num móvel ou com apoio de alguém. 
Quedas em várias direções, muito frequentes. 

⭐️ 24 meses
Não anda com firmeza.

Atenção: muitas vezes, as dificuldades com o equilíbrio estão muito associadas a quedas traumáticas em que seja pela queda em si, seja pela reação dos adultos, no momento, o sentimento de confiança e a ansiedade da criança ficaram condicionados.

Blog Mais Q’ Especial

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Psicomotricista, apaixonada por conhecer e partilhar. Autora do blog 'Mais q'Especial'.

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