Quem nunca ouviu que os primeiros anos de vida do bebé são super importantes? Quem já deu por si a ouvir ou a dizer ‘eles nesta idade aprendem tão depressa’? Quem já ouviu expressões que colocam o cérebro como algo ‘plástico’ nesta fase inicial da vida? O que será que significa? 😅
Quando falamos de neuroplasticidade nos primeiros anos de vida da criança, falamos do quanto o seu cérebro é plástico/moldável/adaptável fisicamente e a nível funcional também. Ou seja, nestes primeiros anos de vida, o cérebro da criança tem uma enorme capacidade de se moldar fisicamente e funciona como uma verdadeira esponja absorvendo informação e criando ligações entre as células do cérebro que se traduzem nas aprendizagens da criança, no seu conhecimento, na forma como gere emoções, como usa a sua linguagem, como é atento, como usa a sua memória e a sua capacidade para planear e decidir, na forma como se relaciona com as outras crianças e adultos, por exemplo.
Termos esta consciência ajuda-nos a perceber a importância da criança ter estímulos à sua volta, interações positivas com as pessoas que a rodeia, experiências em que tem oportunidade de conhecer novos conceitos e de relacionar os conhecimentos adquiridos com os novos – Tudo porque nestes primeiros anos, o seu cérebro está ‘fresco que nem uma alface’ e muito desperto! 😆
É por este conceito mágico da Neuroplasticidade que acredito que é importante os adultos conhecerem o que é esperado ao longo do desenvolvimento e os respectivos sinais de alarme, para que caso seja necessário se dê início a todo um trabalho de estimulação ou intervenção psicomotora precoce.
Não podia terminar sem ainda realçar outro ponto importante: quando falamos em ter estímulos, interações ou experiências, não falamos em quantidade mas sim na sua Qualidade!
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